Visão da Endocrinologia sobre o uso de inibidores de apetite
A Organização Mundial da Saúde classifica a obesidade como uma doença crônica recidivante. Dados mundiais relatam que a obesidade atinge 10% da população adulta e, no Brasil, o número de obesos supera o de desnutridos. Na prática, trata-se de uma patologia de elevado risco de morbidade e mortalidade, portanto devendo ser abordada de forma clara e objetiva.
Um estilo de vida saudável deve ser a base de qualquer tratamento para perda ponderal. Estudos comprovam, porém, que pacientes obesos tratados apenas com dietas e exercícios físicos em 95% dos casos recuperam o peso inicial em cinco anos.
O uso de inibidores de apetite, em estudos controlados, demonstrou benefícios incontestáveis na qualidade de vida e na redução dos riscos inerentes ao acúmulo de gordura corporal.
Sendo assim, as sociedades científicas que regem a boa prática da Endocrinologia preconizam nas suas recomendações para tratar a obesidade o uso de medicações que possam trazer o paciente para um peso de recuperação de saúde.
Hoje no Brasil dispomos de apenas duas opções de tratamento de obesidade, a sibutramina e o orlistate. Outras medicações podem trazer perda de peso como efeito colateral, como por exemplo a fluoxetina. Cabe ao endocrinologista escolher um plano medicamentoso baseado em fatores como idade, nível de peso, fatores psicológicos, ritmo alimentar mais adequado a cada indivíduo.
O controle do apetite, saciedade e gasto calórico envolvem complexos sistemas hormonais e moléculas denominadas neurotransmissores que agem no cérebro e nos mais diversos sistemas do organismo. Por isso, múltiplos efeitos colaterais podem advir do uso e prescrição não criteriosa das drogas antiobesidade. O uso desses remédios sem orientação podem gerar abuso e uso viciante dessas substâncias.
Se você é obeso (IMC maior do que 30) e tem dúvidas, ou mesmo com sobrepeso (IMC acima de 25) se possui sintomas físicos ou emocionais que reduzem sua saúde e bem estar, procure um endocrinologista.
Obesidade merece ser tratada com o respeito e a seriedade de um médico especialista no assunto.
Foto: MatthiasKabel/ Wikipedia
Um estilo de vida saudável deve ser a base de qualquer tratamento para perda ponderal. Estudos comprovam, porém, que pacientes obesos tratados apenas com dietas e exercícios físicos em 95% dos casos recuperam o peso inicial em cinco anos.
O uso de inibidores de apetite, em estudos controlados, demonstrou benefícios incontestáveis na qualidade de vida e na redução dos riscos inerentes ao acúmulo de gordura corporal.
Sendo assim, as sociedades científicas que regem a boa prática da Endocrinologia preconizam nas suas recomendações para tratar a obesidade o uso de medicações que possam trazer o paciente para um peso de recuperação de saúde.
Hoje no Brasil dispomos de apenas duas opções de tratamento de obesidade, a sibutramina e o orlistate. Outras medicações podem trazer perda de peso como efeito colateral, como por exemplo a fluoxetina. Cabe ao endocrinologista escolher um plano medicamentoso baseado em fatores como idade, nível de peso, fatores psicológicos, ritmo alimentar mais adequado a cada indivíduo.
O controle do apetite, saciedade e gasto calórico envolvem complexos sistemas hormonais e moléculas denominadas neurotransmissores que agem no cérebro e nos mais diversos sistemas do organismo. Por isso, múltiplos efeitos colaterais podem advir do uso e prescrição não criteriosa das drogas antiobesidade. O uso desses remédios sem orientação podem gerar abuso e uso viciante dessas substâncias.
Se você é obeso (IMC maior do que 30) e tem dúvidas, ou mesmo com sobrepeso (IMC acima de 25) se possui sintomas físicos ou emocionais que reduzem sua saúde e bem estar, procure um endocrinologista.
Obesidade merece ser tratada com o respeito e a seriedade de um médico especialista no assunto.
Foto: MatthiasKabel/ Wikipedia